REVIVER NO TEMPO
A Braga Romana oferece, além de um leque diversificado de propostas de viagem pelo conhecimento, que incluem visitas guiadas, encenadas, oficinas e apresentações teatrais, uma experiência cultural única com mais de 72 horas de programação.
LUDI FLOREI – FLORÁLIA
Palco Flora – Praça Municipal
17 de maio | 10h00
Símbolo do eterno renascimento da Primavera, a Deusa Flora, uma antiquíssima divindade Sabina do Quirinal, era cultuada pelos romanos, com grandes festejos em seu nome, Ludi Florei ou Florália, durante a Primavera! Na imagem e descrição dos seus festejos prevalecia a multidão de várias cores, que lembram os campos e jardins floridos, faustosas e variadas grinaldas de flores encimando as cabeças, que dançando e cantando lançam pétalas de flores e algumas ervas de cheiro, perfumando as ruas e praças. A Braga Romana – Reviver Bracara Augusta, possui dos mais belos campos e jardins floridos por excelência, as suas Crianças, que em conjunto abrem as festividades com Ludi Florei.
ACTIO CONDENDI BRACARAM AUGUSTAM – RITO FUNDACIONAL DE BRACARA AUGUSTA
Palco Flora – Praça Municipal
17 de maio | 21h00
Todas as novas cidades fundadas por Roma eram precedidas por um ritual imperioso que sagrava o território e o delimitava, lançando as bases do seu ordenamento. Iniciado por altos sacerdotes, o ritual culmina com o pronunciar do nome da divina urbe de Bracara Augusta, e o protagonismo das “filhas” da deusa Vesta, que acenderão e protegerão o fogo sagrado da cidade para toda a eternidade.
FLORA RENASCENS – RENASCIMENTO DE FLORA
Palco Flora – Praça Municipal
17 de maio | 21h30
A Deusa Flora, antiga divindade Sabina do Quirinal, era venerada pelos romanos como uma personificação sublime do renascimento eterno da Primavera. As suas sagradas celebrações, conhecidas como Ludi Florei ou Florália, eram verdadeiras festas da vida, marcadas pela alegria exuberante e pela profusão de cores que evocavam os jardins e campos florescentes. Era um espetáculo de graciosidade e elegância: as pessoas trajavam roupas coloridas, enfeitavam as cabeças com grinaldas de flores variadas e dançavam em harmonia, enquanto lançavam pétalas de flores e ervas aromáticas, que perfumavam as ruas e praças. Sem dúvida, era uma celebração que honrava a beleza da natureza e a infinita vitalidade da vida.
OPORTUNIDADES E DESAFIOS DA ARQUEOLOGIA URBANA – MESA REDONDA
Casa do Conhecimento do Largo do Paço – Universidade do Minho
18 de maio | 17h00
A Mesa Redonda “Oportunidades e Desafios da Arqueologia Urbana” possui por objetivo, discutir metodologias de intervenção em arqueologia e musealização em espaço urbano, contextualizada, nos resultados obtidos no caso de estudo da cidade de Braga.
Programa:
. Ricardo Rio, Presidente da Câmara Municipal de Braga
. Rui Vieira de Castro, Reitor da Universidade do Minho
. “Intervenção arqueológica no edifício da Rua Nossa Senhora do Leite, nºs 8/10: Resultados”, Fernanda Puga Magalhães, Arqueóloga e Professora do Departamento de História do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho.
. “Tarragona, uma cidade em processo de musealização”, Ricardo Mar. Arquitecto e Professor de Arqueologia na Universidade Rovira |Virgili, Tarragona.
. “A gestão do Património: os limites para a Arqueologia Urbana”, Teresa Nieto, Arquiteta Xunta de Galicia; Consellería de Cultura, Educación, Formación Profesional e Universidade, Servizo Patrimonio Cultural, Pontevedra
NOX ET EREBUS – ESPETÁCULO COM FOGO
Palco Apolo – Rossio da Sé
18 de maio | 23h00
Caos é o espaço vazio primordial. Uma força catabólica que gera por meio de cisões. O Poeta Romano Ovídio foi o primeiro a atribuir a noção de desordem e confusão a esta divindade.
Do caos nasce Nox – a noite e Érebo – as trevas e a escuridão. Ambos são capazes de retirar a imortalidade aos Deuses. Os dois têm total controle sobre a vida e morte e juntos equilibram a perfeição do todo:
A noite não reina sem a escuridão. Pois dentro do vazio mais profundo, as trevas servem simultaneamente de obstáculo à luz e de espaço para ela se acender.
BRACARA AUGUSTA TRIUMPHALIS – CORTEJO TRIUNFAL
19 de maio | 21h30
Se durante a res publica romana os triunfos enobreciam os generais, com o nascer do império eram dedicados ao imperador! Mas, em Bracara Augusta, Brácaros e Bracaraugustanos unem-se, convocando os povos da Gallaecia, para juntos coroarem com láurea de ouro, aquela que triunfa sob o olhar atento do Império, a opulenta Urbe, a própria Bracara Augusta. Num majestoso cortejo triunfal, a música, a dança, o teatro, a força, as divindades e o próprio poder imperial, atravessam a Augusta cidade, onde os espectadores são convidados a participar, lançando pétalas de flores à sua passagem, num trajeto perfumado pelo incenso, onde a pompa e glória é atribuída à digna de Triunfo!
Itinerário: Avenida Central; Rua do Castelo; Rua dos Capelistas; Rua Dr. Justino Cruz; Rua Eça de Queirós e Praça Municipal.
CIRCUS MAXIMUS – CIRCO MÁXIMO
Palco Neptuno – Largo do Pópulo
20 de maio | 21h30
21 de maio | 18h30
Um espetáculo inspirado naqueles lutadores quase mitológicos que ancoraram sua existência na glória da vitória ou da morte na arena do circo. Guerreiros do espetáculo que farão vibrar a arena demonstrando a sua habilidade a cavalo, a sua bravura na batalha e a sua habilidade na corrida de bigas romanas.
DIES LUSTRICUS – BATIZADO ROMANO
Palco Apolo – Rossio da Sé
20 de maio | 16h00
Aquando do nascimento de uma criança, esta era sujeita à aprovação do Pai (Pater Familias) que ao pegar nele (Tollere filium) indicava a sua aceitação!
Após aceite, somente passados oito dias para as raparigas e nove para os rapazes, ocorria o Dies Lustricus, uma cerimónia de purificação, com a dádiva do seu nome e da respetiva família, para apresentação à sociedade.
Das ofertas feitas à criança neste dia, destaca-se a Bulla, que acompanhará a criança até imposição da toga viril, no caso dos rapazes, e ao dia do casamento, no caso das raparigas.
ELEMENTA IGNIS – ESPETÁCULO COM FOGO
Palco Apolo – Rossio da Sé
20 de maio | 00h30
Numa praça sombria, nas ruínas de uma villa abandonada e fugindo à vigília do Império, uma mulher e os seus guardiões convocam as ligações à vida da deusa antiga do fogo sagrado, e os antigos elementais que a representam: as salamandras. Praticam em segredo o animismo do fogo, por verem nele a resposta necessária para a sobrevivência diária da sua identidade ancestral, do seu povo, das suas almas.
VIAGEM A BRACARA AUGUSTA – DOCUMENTÁRIO
Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa – Auditório
21 de maio | 11h00 e 15h30
Este documentário vai facilitar uma viagem no tempo, para as épocas pré-Romana e Romana de Bracara Augusta, com enfoque sobre os descobrimentos arqueológicos na cidade, fruto de trabalhos executados em parceria entre a Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Braga e a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho. O filme inclui entrevistas com as principais responsáveis por trabalhos neste domínio. Com especial destaque vemos as Termas e o Teatro Romano, o Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, a Fonte do Ídolo, o Balneário pré-Romano, os vestígios da muralha romana no restaurante a Típica, a Cloaca, a Domus de Santiago, a Domus da Escola Velha da Sé, e o Complexo da Carvalheiras. O filme também vai abordar iniciativas em curso, como a musealização do Complexo das Carvalheiras.
Para ajudar a perceber as estruturas da cidade romana, o documentário vai incluir recriações em 3D, produzidas pela Universidade do Minho, e filmagens das maquetes no Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa.
Uma colaboração do Município de Braga; Fundação Bracara Augusta; Universidade do Minho (Unidade de Arqueologia); Museu de Arqueologia Dom Diogo de Sousa
Realização: Martin Dale
ROMANAE NUPTIAE – CASAMENTO ROMANO
Palco Apolo – Rossio da Sé
21 de maio | 17h00
Um casamento romano era sinónimo de festa e alegria e, na grande maioria dos casos, de grandes alianças políticas e económicas. O ritual da cerimónia é recheado de momentos simbólicos da mitologia clássica, como também de notáveis partes lúdicas que durante o banquete deliciam os noivos e seus convidados.
ROMANA FUNERA – FUNERAL ROMANO
Palco Plutão – Largo D. João Peculiar
21 de maio | 21h00
Após a morte, os romanos cumpriam o ritual de expor o corpo para velação pública. Seguia-se o cortejo fúnebre que, chorado por “carpideiras” e embelezado pela pompa, percorria as principais vias da cidade até ao local da cremação, onde aí cumpria a sua função de apoteose.