INSULAE DAS CARVALHEIRAS

As escavações realizadas pela Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho entre as décadas de 80 e 90 do século passado, terminadas em 2000, permitiram descobrir as ruínas de um quarteirão residencial da cidade romana, delimitado por ruas, ladeadas de pórticos.

Objeto de sucessivas remodelações a casa Insulae (quarteirão) das Carvalheiras conheceram a sua última ocupação entre os séculos VIII/IX. O projeto construtivo mais antigo data das últimas décadas do século I e está representado por uma elegante Domus (casa familiar), de átrio e peristilo, que se desenvolve em duas plataformas distintas. Umas décadas mais tarde, em meados do século II, a metade norte da casa foi alterada na sua funcionalidade, devido à construção de um balneário público, situado na parte noroeste. A área envolvente foi igualmente alterada, com o antigo peristilo a ser transformado em palestra e os espaços envolventes em lojas. A partir de então só a parte sul do quarteirão permanece ocupada como habitação, a qual, jamais vai recuperar o requinte da habitação original.

 

Localização: Largo das Carvalheiras